Lima (2007) acredita que os participantes de um grupo devem aceitar previamente algumas condições para que assim seja possível o trabalho em grupo.
Para o autor o facilitador deve ficar sempre do lado de fora, não podendo intervir na discussão, nem orientar a escolha para qual caminho o grupo deve seguir evitando o que poderia de alguma forma ser considerado uma manipulação do grupo. O grupo tem que ser unanime em suas decisões, mas para alcançar esta unanimidade cada membro deve fazer concessões. Nenhum participante pode impor ao grupo sua opinião ou ponto de vista pois quando há a imposição o grupo deixa de existir. Apesar de haver diferentes níveis de amadurecimento entre os membros de um grupo este se for bem estruturado pode superar as diferenças.
Em reunião é necessário não confundir liderança com dominação e nem participação com dominação de grupo. Os membros dos grupos podem considerar uma reunião fracassada no momento que alguém deixou de participar ou alguém dominou o grupo com sua participação. Sendo assim a reunião só terá resultado se não houver uma decisão final. Não esquecendo que os problemas emocionais dos membros do grupo não podem ser mais dominantes que o problema em discussão. Ao final de cada reunião todos concordam que se deve fazer uma avaliação dos resultados obtidos e da participação de cada membro do grupo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário