segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Filme: A grande virada

               O filme mostra a lógica mecanicista de grandes organizações. Foca-se na história de três empregados de uma mesma empresa que exercem cargos hierarquicamente diferentes. Numa época de recessão econômica, a empresa precisa fazer cortes. Os três, em determinado momento, são demitidos. O mais interessante do filme é notar que essa lógica mecanicista que regia a empresa acaba sendo levada para a vida dos funcionários. O que fica evidente quando eles são demitidos e começam a procurar outros empregos. É como se eles não se reconhecessem fora dessa lógica. Ainda falando da mecanização da empresa, fica bem claro no filme que aquela empresa, assim como muitas outras, funciona como uma máquina e trata os seus funcionários como tais. No final do filme, quando um dos personagens que era o melhor amigo do diretor da empresa vai conversar com ele e questiona essa "atitude", o diretor diz uma frase que resume muito essa lógica. Ele diz o seguinte: "Isso é um negócio e não uma caridade". Ou seja, no seu pensamento, que acaba traduzindo o pensamento mecanicista que reinava na empresa, ele tinha feito tudo que ele podia fazer pelos funcionários, pagava o salário em dia, fornecia assistência médica e todos os direitos do funcionário. Porém o que fica claro é que o funcionário é visto na empresa apenas como uma parte da engrenagem, a parte humana em si mesma do funcionário, não é levada em conta e quando chega o momento em que é preciso fazer cortes, o que é levado em conta não é a contribuição que o funcionário deu à empresa,a vida que o funcionário tem fora da empresa, mas fatores que só ajudarão a empresa, como idade, produtividade, entre outros. Por fim, o filme casa bem com o texto sobre a mecanização das organizações passado pelo professor.

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