Os processos grupais estão presentes nas mais diversas relações sociais,
notadamente nos grupos funcionais, voltados à realização de um trabalho e objetivos comuns.
Para compreender os processos grupais é necessário recorrer aos conceitos de identidade,
atividade e poder (MARTINS, 2003), uma vez que neles e nas situações de trabalho coletivo
se fazem presentes as dimensões socioinstitucionais e psicodinâmicas. E, conforme argumenta
Martins (2003), haveria uma relação dialética entre estas duas dimensões indissociáveis dos
processos grupais. Deste modo, objetiva-se, com esta seção, compreender e analisar tais
dimensões socioinstitucionais e psicodinâmicas dos processos grupais presentes no trabalho
coletivo, bem como elencar os aspectos favorecedores e/ou obstrutivos do processo grupal no
trabalho coletivo.
Como destaca Capitão e Heloani (2007), o indivíduo, em sua trajetória de vida,
não se limita a si mesmo, pois se vincula às organizações por laços materiais e/ou morais e,
também, inconscientes. Com isso, os grupos exercem forte influência no comportamento das
pessoas. Mudar de categoria grupal, às vezes, é mudar de mentalidade e até mesmo de atitude.
Sendo o outro humano o quê nos humaniza, o grupo se torna a base responsável pela
construção da identidade e pela introjeção de valores, normas, regras, condutas, necessidades,
entre outros aspectos
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